A masturbação feminina alem de ser prazerosa é saudável
A sexualidade está essencialmente relacionada com o nosso sexo, nossos laços emocionais, nossa reprodutibilidade (no sentido de transcendência) e erotismo. Você tem que perder os medos e descobri-lo, porque além de obter prazer, é saudável.
A simples presença da palavra sexualidade é desconfortável e o suficiente para levantar as sobrancelhas, fechar as pernas. Ainda mais se se trata de masturbação e inclusive a masturbação feminina.
E até mesmo roubaram as palavras certas para expressar pequenos guias ou questões colossais que podem levar a bullying, violência domêstica e familiar, casamentos infelizes, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada, entre outros.
Por causa de certo terror gerado sobre a sexualidade como um único elemento de erotismo, esquecemos a influência desse conceito em outras áreas da nossa vida.
Então, a nossa forma de aceitar e conhecer a nossa sexualidade, é o método em que nos relacionamos com pessoas do mesmo ou do outro sexo, nos sentiremos atração para um gênero ou até mesmo de estar atraídos para qualquer um deles, descobriremos métodos para manter um relacionamento interpessoal saudável e funcional, nós faremos uma conexão com cada uma das sensações do corpo, dependendo dos sentidos básicos (visão, paladar, tato, olfato, audição), formaremos um projeto de vida (como um emprego ou uma família) que seja expressão a nossa essência, conheceremos prazeres à propos do erotismo e da felicidade, encontraremos o equilíbrio entre o nosso lado masculino e nosso lado feminino, e assim por diante.
Infelizmente o erotismo é uma das áreas socialmente mais afetadas a ser vivida no ambito do casal ou individualmente. Pensamentos como “ele acha que eu sou uma qualquer”, “com certeza ele já ficou com mulheres mais gostosas que eu”, “quando houve a última vez que esteve com outra mulher (ou homem)?”, “Por que não está animado tanto quanto antes?” “Eu não consigo mais atraí-lo? “,”Porque ele apenas quer uma rapidinha?”,” eu sou velho/a demais para isso”; são apenas algumas dúvidas que afetam negativamente o comportamento erótico associado a qualquer prática sexual (segura ou com risco). Consequentemente, continuamos a acreditar que o erotismo é uma parte de nós mais fácil de suprimir sem consequências graves em nosso dia a dia. Como se tivéssemos uma boa saúde sem erotismo.
Sob esta premissa, onde se goza de boa saúde reprimindo seu erotismo, observamos uma tendência predominante: a que considera a saúde apenas a ausência de doença, em vez de tratá-la como um bem-estar integral e completo. Portanto, como consequência ao aceitar, reconhecer e permitir que o erotismo seja parte da vida de cada um de nos, então nós fornecemos este bem-estar global e completo para o caminho de uma transcendência pessoal, profissional e até mesmo espiritual.
O caminho para a aceitação do erotismo é longo, e começa discriminando esses pensamentos criados por uma cultura repressiva da sociedade. Quais são essas crenças que afetam negativamente a forma como nos sentimos a respeito de nós mesmos; na maneira como nos vestimos, quando ficar sozinho ou sair; entramos em contato direto com o corpo nu e suas sensações? E depois de discriminar, é importante analisá-los respeito a sua sexualidade.
Continue com sensações básicas associadas ao prazer: que tipo de cheiros, visões, gostos, toques, ou harmonias que você gosta? O que distingue as sensações que te proporcionam mais prazer, e tenta aproveitar em privacidade. Ouça seu corpo vibrar com esses pequenos momentos de sensibilidade, que vai marcar uma nova visão do prazer erótico para nível intrapessoal.
Eventualmente, você vai se sentir algo estranho … Algo que irá guiá-la no caminho das sensações do seu corpo; que pedirá em voz alta se sentir tocar, a superfície lisa, bonita, sensual da pele viva. E ali, bem ali, o auto-erotismo pode fazer parte estável de sua vida como um caos unificador e la beleza de uma transcendência original e bonita.