Orgasmo: perguntas e respostas às dúvidas mais frequentes
Sabe aquelas questões que você sempre teve sobre o orgasmo, mas não tinha a quem perguntar? Elas estão aqui, devidamente respondidas pelas especialistas ouvidas nesta matéria. Fique de olho e aproveite…
Todas as dúvidas que você tinha sobre orgasmo chegaram ao fim! Especialistas respondem a todas as perguntas sobre o assunto:
Como saber se cheguei realmente ao orgasmo?
O mais comum é que o orgasmo seja definido como uma sensação de prazer intensa, tão intensa que pode levar a uma perda de consciência momentânea. Há ainda sinais físicos de sua ocorrência. “Fisicamente, ele se manifesta em forma de contrações na parede do terço inferior da vagina”, explica a psicóloga Margareth dos Reis, terapeuta sexual de casais do Instituto H. Ellis. Também é comum que, no momento imediatamente anterior ao orgasmo, aumente muito a lubrificação da vagina. “Se a mulher não sabe se chegou ou não, então, muito provavelmente, ela não teve um orgasmo. É impossível que a sensação passe despercebida”, avisa Regiane Garcia, psicóloga e terapeuta sexual.
Qual é a diferença entre o orgasmo feminino e o masculino?
“Do ponto de vista da sensação, não existe diferença alguma”, diz Regiane. Porém, há grandes diferenças pré e pós-orgasmo. Para as mulheres, em geral, atingir a sensação de prazer máximo é um processo que leva mais tempo. Já os homens se excitam e podem chegar ao orgasmo mais rapidamente. Depois do orgasmo, o comportamento fisiológico do homem e da mulher também são distintos: ele ejacula e precisa de um tempinho para conseguir uma nova ereção. A mulher, no entanto, pode responder quase que prontamente a uma estimulação adicional.
Existem vários tipos de orgasmos?
Sim, porque o caminho para se atingir o prazer e mesmo a intensidade dessa sensação variam de forma individual. Ainda assim, via de regra, os especialistas falam em dois tipos mais comuns: um é provocado pela penetração e outro pela simples estimulação do clitóris, com ou sem penetração.
O que são orgasmos múltiplos?
São sensações de prazer intensas que se estabelecem numa sequência. “Do ponto de vista fisiológico, todas as mulheres são capazes de experimentar esse tipo de orgasmo, basta que sejam bem estimuladas durante a relação”, garante Regiane. No entanto, a ocorrência desse tipo de sensação não é tão comum.
Viagra feminino: um medicamento para estimular a libido feminina
Dezessete anos após o surgimento do Viagra, chegou a aprovação da Food and Drug Administration (a agência responsável por dar sinal verde para a comercialização de drogas nos Estados Unidos) para Addyi, a primeira droga que aumenta a libido feminina.
A diferença fundamental é uma: o Viagra masculino age mecanicamente, aumentando o suprimento de sangue para o pênis e promovendo a ereção. O Viagra feminino age no cérebro, estimulando o aumento do desejo.
A pílula, baseada na flibanserina, ao contrário do Viagra masculino, que é tomada tantas vezes quantas as necessárias, deve ser tomada todos os dias a mesma hora, possivelmente à noite, porque pode causar sonolência ou queda de pressão. Atua diretamente nos neurotransmissores: estimula a liberação de dopamina, ligada aos mecanismos de prazer e satisfação e noradrenalina, liberada quando respondemos a estímulos externos.